Há muito não posto nenhuma matéria aqui.
Porém, nunca é tarde para colocar um post sobre um assunto tão atual, dramático e pertinente quanto este.
Nesta semana, de folga das magias, assisti a uma série de reportagens e documentários sobre a Mazela maior, que atinge da mais pobre à mais dondoca mulher nos dias atuais (mas este ultraje é cultural e atemporal... está presente nas sociedades desde que o mundo é mundo).
Falo da Violência contra a mulher, seja ela psicológica, física, social, sexual, profissional, salarial, emocional... todos estes mecanismos para diminuir e maltratar uma mulher são designados como violência.
Tão contumazes quanto arraigados, estes mecanismos assolam desde os países com maior IDH àqueles com as maiores diferenças sociais...
Acontece na Suécia, no Afeganistão, na Palestina, nos EUA, na Itália, no Canadá, no Haiti, na França, no Kosovo, na Inglaterra, na Rússia, na Austrália, em Portugal, na Suiça, no Brasil...
Não escolhe cor, credo, faixa etária, posição social, poder aquisitivo, formação educacional, origem, nada...
Em cada sociedade, esta mazela se apresenta de uma maneira tipificada diferente... mas em poucos lugares é crime...
No Brasil, numa luta incansável, Maria da Penha, mulher paraplégica após sofrer violência doméstica, conquistou a promulgação da Lei Maria da Penha que leva seu nome e que é símbolo da defesa feminina.
No link a seguir você poderá assistir a uma matéria da Globo do MG Tv 1a. edição sobre as consequências deste crime, as marcas que deixa e o que a sociedade deve fazer.
Psicóloga fala sobre a violência contra a mulher
Por favor...
... não se cale, denuncie.
... não esconda as marcas, exiba-as e exponha o que você sofre.
... não se omita, interceda e busque socorro para sua irmã, prima, sobrinha, vizinha ou mesmo a uma desconhecida.
... deixe que a justiça prevaleça, não tome atitudes drásticas.
Mude esta realidade, para que o homem que você ama - seja seu marido, seu filho, ou sobrinho, ou neto, ou amigo, ou primo, ou irmão - que age assim seja criminalizado, julgado e receba tratamento psicológico, psiquiátrico e jurídico para que se transforme e deixe de agir assim.
Esta é uma doença social, muitas vezes potencializada pela bebida e pela droga...
Se você sabe de alguém que sofre violência doméstica, procure orientá-la.
Leia sobre a MULHER E OS DIREITOS HUMANOS, clique AQUI.
Hoje temos mecanismos de apoio:
- Central de Atendimento à Mulher: LIGUE 180
- Ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - Denuncie a Violência contra a Mulher, clique AQUI e faça uma denúncia sigilosa
- Portal Violência contra a mulher:
- Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, clique AQUI
- Secretaria Especial dos Direitos da Mulher, clique AQUI
- Localize a DELEGACIA ESPECIAL DE ATENDIMENTO À MULHER mais próxima, clique AQUI
Não se omita!
E se fosse sua filha, o que você faria?Plim, Plim (sniff)
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