7 de nov. de 2007

Recados Vespertinos

Nesta tarde em que vejo as nuvens se derramarem sobre o Sumaré, com as antenas erguendo-se em meio a densa bruma, sinto que o brilho da noite já chega de mansinho em meio à névoa que transpassa a cadeia de montanhas da lembrança.

No recolher sutil dos sonhos, sinto que a pequenina chama ainda guarda um sopro de vida e no que se mantém tenuamente acesa, é pelo teimar em esperar...

Esperança esta que não abandona nunca o coração da Fada, mesmo em meio às tribulações diárias, de desejat ter seu dormir velado, seu corpo afagado, sua alma acalentada por braços vigorosos e carinhosos que ela há tanto espera...

A Fada continua, em meio ao musgo e à leve bruma vespertina, espraiando a Floresta da Vida, a espera ...

Vem, me toma e aí, então, serei!

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