Quando estou assim
Repleta de incertezas
Refeita das tristezas
Voltada para dentro de mim...
Quando fico parada
Sofrendo calada
Morrendo aos poucos
Sentindo-me ataviada...
Aí vem a dúvida
Cruel e insana
De onde vem o turbilhão
O imenso vagalhão
Que me aprisiona
E me amedronta
Quando faz vir à tona
Alguém que não sou eu...
O eu centrado
Comedido
Parcimonioso...
Esse ficou lá atrás
Antes de eu duvidar
De mim mesma...
Agora sou uma força
Que não mede esforços
Para satisfazer
As necessidades primárias
Uma mulher só emoção
E básico sentimento...
Alguém que agora,
Neste instante de tormento...
Busca sua essência
Largada na estrada
Abandonada e corroída...
Pela imperiosa vontade,
Carência e busca
Do amor verdadeiro e completo
Que está por vir...
Enquanto me assola essa emoção fatal ...
Eu, afoita, te imploro:
- Fica... fica aqui e me protege
De mim mesma... afinal !
20 de nov. de 2007
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2 comentários:
Lindo este blogue, linda a música, lindo tudo e místico legal mesmo ! Vou voltar sempre para pegar um pouquinho do teu pó de pilimpimpim para dar sorte na minha vida.
Beijo
Alda
Obrigada, querida.
Continue frequentando minha floresta encantada, pois mantenho um estoque de pirlimpimpim enorme para compartilhar com os que me visitam!
Um grande beijo super-místico!
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