18 de jan. de 2009

Fada Desistente mas Persistente


Ano Novo de Fada

Sei que estou atrasada... mas concorrer com as renas e os cartões de ano novo com essas leves asinhas é páreo duro!

Mas desejar coisas melhores é sentimento possível a cada dia, mesmo já em 18 do primeiro mês do ano. Faltam ainda 11 meses e 13 dias para 2009 terminar, acredito, então, que ainda dá tempo!

Creio que o ano passado trouxe muitas provas... muitos testes, muitas desistências e muitas confirmações!

Trouxe várias sensações à tona... Percepção de mortalidade, de transitoriedade... de substituição... de tentativa-e-erro...

De enganos...
De certezas...
De dúvidas...
De reavaliação...

De todo um processo piagetiano em que existe uma organização cognitiva implantada, eis que somos apresentados a um novo desafio, e isso traz um abalo a todo o sistema e se faz necessário reavaliar tudo, reorganizar e enfim, acomodar a novidade e assimilar o novo estado.

Um processo que pode ser imperceptivel mas que muitas vezes é extremamente doloroso!

Esta Fada aqui já pensou em tudo... em diversas soluções...

Em tirar as asinhas, em abandonar o prilimpimpim, em deixar de querer trasnformar o mundo...

Já pensou em se refugiar e esquecer de tudo. Já pensou em se tornar uma simples e orbital mortal...

Em "fechar para balanço", metafórica e literalmente falando!

Pegar o Pote do Conhecimento e deixá-lo guardado, esperando uma nova fase.

Pensou em se fechar para as emoções e deixar o vento forte se aquietar, se transformar em brisa que torne a deixar a névoa matinal se esvanecer com o simples calor do sol, em vez de tomar a superfície da floresta em rajadas dissipadoras do sonho e tornar o mundo tão cruel!

Ser, ter, ver, conhecer a alma humana é muito doloroso... ainda mais quando a Fada é ferida mortalmente, e ainda mais quando, a cada manhã, ao acordar, ela terá a certeza de que seu dia será sombrio, sua magia estará submersa na dor por ser incompreendida e não amada como desejava.

Se pudesse, essa Fada faria um estoque de Pirlimpimpim contra o comodismo, a covardia, contra o medo de enfrentar a vida e os percalços que as decisões temerárias nos obrigam a suportar.

Ser Fada e Mulher, sentimental e sensível, dura por fora e diáfana por dentro é coisa sobrenatural, mas necessária.

Como mulher, continuo na Luta e vou deixar a Fada descansar dentro de mim.

Mas continue torcendo pela Fada, que ela não morra por falta de consideração dos inumanos que a maltratam.

Plim, Plim!




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