Na noite cálida, a Fada diáfana sente a saudade em sua alma...
Sente a pequenina dor, melancólica, da lembrança de um abraço fugidio que recebeu em outros sonhos... em uma floresta distante, além-montanhas...
Os dois céus que refletem a vida colorida da Floresta ficam turvos, esmaecidos com a dor que ela sente...
Relendo antigos bilhetes, revendo antigos sonhos, sentindo antigos desejos, viu-se repleta da esperança que lhe escapou entre os dedos, da realização que não houve!
Será que foi o medo de arriscar-se que o afugentou?
Será que entregar-se totalmente era demais naquele momento?
Deixar-se conhecer, nas fragilidades e calcanhar-de-Aquiles, seria tão temerário assim?
A Fada, sensível, respeitou o medo alheio, deu espaço para a incerteza temerosa e, aparentemente, se conformou com seu infortúnio...
Ela vaga por florestas estranhas, tentando rever seu sonho em cada criatura que cruza seu caminho, mas a cada engano, a cada tropeço, mais se retrai e desacredita na divina entrega que vislumbrou.
Ah, essa busca desenfreada pela magia, pelo entrelaçar das mentes irmanadas no sentir, a faz sofrer diariamente...
Mas fica o sentimento despertado em longínquas madrugadas mágicas de entrega mútua, e que se esvai nas lembranças que lhe marejam os olhos e lhe nublam os céus de saudade...
Oh... Refaz o encanto, seja destemido e desfrute, sem medo, da magia que te lancei!
Vem, enche meus céus de azul, novamente límpidos, na certeza da Floresta Encantada se colorindo, a nos envolver!
Ah, Elfo...
Sente a pequenina dor, melancólica, da lembrança de um abraço fugidio que recebeu em outros sonhos... em uma floresta distante, além-montanhas...
Os dois céus que refletem a vida colorida da Floresta ficam turvos, esmaecidos com a dor que ela sente...
Relendo antigos bilhetes, revendo antigos sonhos, sentindo antigos desejos, viu-se repleta da esperança que lhe escapou entre os dedos, da realização que não houve!
Será que foi o medo de arriscar-se que o afugentou?
Será que entregar-se totalmente era demais naquele momento?
Deixar-se conhecer, nas fragilidades e calcanhar-de-Aquiles, seria tão temerário assim?
A Fada, sensível, respeitou o medo alheio, deu espaço para a incerteza temerosa e, aparentemente, se conformou com seu infortúnio...
Ela vaga por florestas estranhas, tentando rever seu sonho em cada criatura que cruza seu caminho, mas a cada engano, a cada tropeço, mais se retrai e desacredita na divina entrega que vislumbrou.
Ah, essa busca desenfreada pela magia, pelo entrelaçar das mentes irmanadas no sentir, a faz sofrer diariamente...
Mas fica o sentimento despertado em longínquas madrugadas mágicas de entrega mútua, e que se esvai nas lembranças que lhe marejam os olhos e lhe nublam os céus de saudade...
Oh... Refaz o encanto, seja destemido e desfrute, sem medo, da magia que te lancei!
Vem, enche meus céus de azul, novamente límpidos, na certeza da Floresta Encantada se colorindo, a nos envolver!
Ah, Elfo...
2 comentários:
O Elfo veio em sonho dizer que ainda precisa vencer muitas batalhas antes de repousar no azul de mar que lhe pertence desde sempre. E pedir à Fada que mantenha sua Fé sempre inabalável.
A esperança das fadas é a última que morre!
Plim, Plim
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